Faculdade de Letras recebe exposição de poesia da
periferia de Belo Horizonte
quarta-feira, 13 de junho de 2012, às 5h55
A partir desta quarta-feira, 13, está aberta ao público, na biblioteca
da Faculdade de Letras (Fale), no campus Pampulha, a exposição Poesia na periferia de BH, com poemas de Wanderson Nov@to, que
às 20h participa de bate-papo com o publico no local.
Com curadoria da professora Vera Casa Nova e da estudante de Letras
Márcia Nascimento, a exposição fica em cartaz até 22 de junho. As pesquisadoras
selecionaram, para a exposição, um conjunto diversificado de textos escritos
por Nov@to, reunidos em coletânea intitulada Pócalipsea:
tragédia em vários atos.
No contato com o público, Nov@to vai lançar livros e falar da influência
que a vivência na periferia exerce sobre sua produção literária. “O que veremos
são poemas de alta densidade e crítica social”, afirma a poeta Vera Casa Nova,
professora de literatura brasileira da Faculdade de Letras.
Segundo ela, Nov@to aborda, com valor poético, o problema das drogas e a
sexualidade, entre outros temas. Casa Nova explica que a ideia da exposição
nasceu após disciplina ministrada por ela sobre poesia na periferia.
A biblioteca da Faculdade de Letras da UFMG funciona de segunda a sexta,
das 7h30 às 21h30. A visitação poderá ser feita durante o horário de
funcionamento, e a entrada é gratuita.
O autor
Wanderson Nov@to nasceu em 1977, em Belo Horizonte. Traz em seus versos temas ligados aos problemas da periferia, a partir de um olhar que reúne arte e crítica social. “Meus poemas representam meu ponto de vista sobre a exclusão social, a questão racial e de classe, esse divisor que há dentro da sociedade, tanto em Belo Horizonte quanto em qualquer capital”, afirma o poeta.
Wanderson Nov@to nasceu em 1977, em Belo Horizonte. Traz em seus versos temas ligados aos problemas da periferia, a partir de um olhar que reúne arte e crítica social. “Meus poemas representam meu ponto de vista sobre a exclusão social, a questão racial e de classe, esse divisor que há dentro da sociedade, tanto em Belo Horizonte quanto em qualquer capital”, afirma o poeta.
Para o jornalista Marcos Fabrício Lopes da Silva, doutorando e mestre em
Estudos Literários/Literatura Brasileira pela Fale, os erros de ortografia se
apresentam nos textos de Nov@to como “acertos morrográficos (escrita do
morro)”, resultantes de dois fenômenos - a construção de estilo literário
próprio, disposto a “defender a maneira de ‘falar e escrever favelado’; e a
denúncia do dispositivo excludente da linguagem formal, cujo ensino se fez
inoperante nos aglomerados, impedindo que parte considerável da comunidade
adquirisse a competência comunicativa exigida pela norma culta”.
Nov@to participou de publicações coletivas, entre elas o livro Prosa e Poesia no Morro, publicado em 2008 pela organização
não governamental Favela é isso aí, e de eventos
realizados em diversos espaços culturais de Minas Gerais. Em 2009, o autor foi
convidado do projeto Terças Poéticas, sarau realizado
semanalmente nos jardins internos do Palácio das Artes, em Belo Horizonte.
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Faculdade de Letras recebe exposição de poesia da
periferia de Belo Horizonte
quarta-feira, 13 de junho de 2012, às 5h55
A partir desta quarta-feira, 13, está aberta ao público, na biblioteca
da Faculdade de Letras (Fale), no campus Pampulha, a exposição Poesia na periferia de BH, com poemas de Wanderson Nov@to, que
às 20h participa de bate-papo com o publico no local.
Com curadoria da professora Vera Casa Nova e da estudante de Letras
Márcia Nascimento, a exposição fica em cartaz até 22 de junho. As pesquisadoras
selecionaram, para a exposição, um conjunto diversificado de textos escritos
por Nov@to, reunidos em coletânea intitulada Pócalipsea:
tragédia em vários atos.
No contato com o público, Nov@to vai lançar livros e falar da influência
que a vivência na periferia exerce sobre sua produção literária. “O que veremos
são poemas de alta densidade e crítica social”, afirma a poeta Vera Casa Nova,
professora de literatura brasileira da Faculdade de Letras.
Segundo ela, Nov@to aborda, com valor poético, o problema das drogas e a
sexualidade, entre outros temas. Casa Nova explica que a ideia da exposição
nasceu após disciplina ministrada por ela sobre poesia na periferia.
A biblioteca da Faculdade de Letras da UFMG funciona de segunda a sexta,
das 7h30 às 21h30. A visitação poderá ser feita durante o horário de
funcionamento, e a entrada é gratuita.
O autor
Wanderson Nov@to nasceu em 1977, em Belo Horizonte. Traz em seus versos temas ligados aos problemas da periferia, a partir de um olhar que reúne arte e crítica social. “Meus poemas representam meu ponto de vista sobre a exclusão social, a questão racial e de classe, esse divisor que há dentro da sociedade, tanto em Belo Horizonte quanto em qualquer capital”, afirma o poeta.
Wanderson Nov@to nasceu em 1977, em Belo Horizonte. Traz em seus versos temas ligados aos problemas da periferia, a partir de um olhar que reúne arte e crítica social. “Meus poemas representam meu ponto de vista sobre a exclusão social, a questão racial e de classe, esse divisor que há dentro da sociedade, tanto em Belo Horizonte quanto em qualquer capital”, afirma o poeta.
Para o jornalista Marcos Fabrício Lopes da Silva, doutorando e mestre em
Estudos Literários/Literatura Brasileira pela Fale, os erros de ortografia se
apresentam nos textos de Nov@to como “acertos morrográficos (escrita do
morro)”, resultantes de dois fenômenos - a construção de estilo literário
próprio, disposto a “defender a maneira de ‘falar e escrever favelado’; e a
denúncia do dispositivo excludente da linguagem formal, cujo ensino se fez
inoperante nos aglomerados, impedindo que parte considerável da comunidade
adquirisse a competência comunicativa exigida pela norma culta”.
Nov@to participou de publicações coletivas, entre elas o livro Prosa e Poesia no Morro, publicado em 2008 pela organização
não governamental Favela é isso aí, e de eventos
realizados em diversos espaços culturais de Minas Gerais. Em 2009, o autor foi
convidado do projeto Terças Poéticas, sarau realizado
semanalmente nos jardins internos do Palácio das Artes, em Belo Horizonte.
Fonte: http://www.ufmg.br/online/arquivos/024227.shtml